Editorial Agartha, 2009, 380 p., $ 50,00
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Centro da Ordem suprema e coração absoluto do Mundo, AGHARTTI é um nome tradicional no Oriente, relacionado ao Centro Polar hiperbóreo, significando literalmente “invisível”, “imperceptível” ou “oculto”.
“Hiperbórea” é a região boreal mítica associada ao governo oculto do Planeta, o Pólo original de cultura e Civilização planetária e de onde são irradiados os conhecimentos primordiais acerca das realidades fundamentais das causas, meios e propósitos da existência humana. Cada grande civilização a denominou a seu gosto: é a Aztlan dos astecas e a Azgard dos nórdicos, é a Tula dos toltecas e a Thulé dos gregos e esquimós, é a Shamballa dos hindús e tibetanos e a ‘Shweta Dwipa’ dos indianos – ou seja: a “Ilha Branca”, comportando um duplo simbolismo central: o caráter de isolamento (“ilha”) e a cor primordial (branca). Tais mitos confundem-se nesta instância com aqueles relativos às Montanhas Sagradas dos povos, identificadas ao pólo axial da Terra: é o Monte Meru, o Ararat, o Sinai, o Kailas e muitos outros.
Representam centros associados então à figura imperial do rei do Mundo, cuja denominação é universal é comum a todos os povos: Manu (inca e hindu), Mina ou Menés (egípcio), Minos (gregos e cretenses), Manw ( celta ), Manhú (guarani ), Manes (etrusco, aruak), Mannus (germânico), E-Manu-el (hebraico), Mani (maia e persa), Imãn (muçulmano), Manuk (ou Manco, quéchua), etc: todas relativas ao poder criador da mente (‘man’ em sânscrito ) do homem (‘man’ em inglês). É, invariavelmente, o Protótipo racial e o gerador das energias psíquicas que abastecem a um dado ciclo de evolução humana.
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Do Prefácio da obra "Decretos de Agarthi", Luís A. W. Salvi
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