(248 páginas, Editorial Agartha, 2009, R$ 36,00)
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a menor virtude deste livro não será o esclarecimento sobre potencialidades ocultas no ser humano, especialmente nas suas conexões com as dimensões espirituais, estimulando quiçá alguns a buscar dietas menos densas, tendo futuramente como pano-de-fundo perspectivas superiores e sutis, segundo a premissa pela qual, para seguir algum plano, é preciso traçar um plano mais amplo de ação (ou a “lógica do menor”). No caso, torna-se mais fácil a um vegetariano se converter ao frugivorismo, quando compreende que aquilo que deveria praticar ou almejar é, na realidade, o “pranivorismo” -ou bigu- ou pelo menos as “dietas elementares” aqui descritas.
Deveria soar óbvio que as dietas elementares trabalham, e cada vez mais, com o Princípio de Transubstanciação. Tudo irá depender da capacidade do organismo de realizar as necessárias transformações, como um laboratório cada vez mais capacitado, o que vai de encontro com a redução das capacidades metabólicas com a idade do indivíduo.
Na busca do Elemento-como-alimento, valerá muito também procurar imbuir-se com o Elemento, não pela ritualística e a invocação -embora a Ioga Elemental também deva ser nisto praticada-, e sim na comunhão com as forças da Natureza: a terra, a água, o ar e o fogo. Por isto incluímos nesta obra passagens do “Evangelho Essênio da Paz” onde trata destas questões.
A presente obra visa analisar estas possibilidades, mas oferece em contraparte uma série de alternativas e, sobretudo, etapas preparatórias para isto que serão por si só já bastante desafiadoras, a menos que a pessoa se decida realmente por uma medida mais radical, valendo lembrar, contudo, que o “viver de luz” que tem sido veiculado “ainda” emprega a água, o que por si também já é bastante radical. Entende-se que certas “dietas” aqui propostas podem ser vistas como medidas de ascetismo, e o jejum também serve como purificação, integrando um estado de ser temporal que, em contraparte, a renúncia total a tudo isto e aceitar somente água resida já numa outra esfera de consciência, além de abranger todas as purificações que as dietas minerais possam ainda prover. Muito embora o mineralismo represente apenas uma primeira etapa daquilo tudo que se propõe aqui, que na verdade vai bem além de ingerir água, configurando uma verdadeira condição etérica de vida onde a pessoa vive inteiramente “por magia”, na medida em que já não resta qualquer explicação racional para a sua sobrevivência.
Do prefácio da obra "Nutrição Etérica - as Dietas dos Quatro Elementos", segmento
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