(252 páginas, Editorial Agartha, 2009, R$ 36,00)
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Nesta obra, se trata basicamente de resgatar a unidade tempo-espaço que subjaz ao verdadeiro saber astrológico, solidamente fundamentada na geografia sagrada como é, e para além da excessiva ênfase espacial dada na astrologia moderna. Isto nos traz inadvertidamente para os valores coletivos, na medida em que habitamos um espaço comum. Aquele que ignora a importância do ambiente na fundação de um horóscopo, perde seguramente a metade da teleologia do Destino. Infelizmente, o espaço ainda é empregado de forma quase incidental, salvo para considerações em torno do polêmico “sistema de casas”. O outro aspecto do tripé astral estaria nos fundamentos espirituais, cuja base é cósmica ou divina. No mais, o estruturalismo subjetivo completa o telurismo objetivo, permitindo ir além do misticismo e do fetichismo das crenças.
Trata-se, pois, de um trabalho epistemológico, na medida em que aprofunda a explicação das ciências tradicionais, permitido daí a superação de dogmas e superstições que comumente infestam estas práticas. Pouca utilidade objetiva tem a astrologia sem as suas conexões telúricas, que também lhe confere de resto as bases humanas e sociais. É preciso universalizar as práticas, como faziam os antigos, e para isto é fundamental conectar com a geografia sagrada, sendo a astrologia telúrica uma síntese e chave capital.
Fomos conduzidos para o telurismo astral através da busca do universalismo e da necessidade de conversão das fórmulas zodiacais para o Hemisfério Sul, através de anos de meditação e pesquisa multidisciplinar, cujos resultados prévios podem ser observados, por exemplo, em nossa obra As Estações Astrológicas, compilação de temas relativos à questão editados na Revista Órion de Ciência Astrológica.
Do prefácio da obra "Astrologia Telúrica - O Retorno à Sabedoria das Estações", segmento.
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