(446 páginas, Editorial Agartha, AP, 2008, R$ 52,00)
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O multiculturalismo surge hoje como como um novo valor, num mundo em busca de novos paradigmas de experiência e também de sobrevivência. Nada mais interessante do que encontrar esta prática não apenas como uma novidade e uma ("tentativa" de) invenção moderna, mas como algo já praticado e observado pelos povos da Antiguidade. Especialmente, talvez, através desta construção cultural que é o Estado, nos moldes do Império antigo em especial, mas também nos valores dos sábios que muitas vezes orientaram e dirigiram algo secretamente o rumo das sociedades através dos tempos, e cuja presença não deixa de ser lembrada nesta obra, com o papel de destaque que seguramente merece. Porque estudar uma cultura sob qualquer outro ponto de vista, que não aquele da própria cultura, seria certamente uma traição e flagrante distorção dos fatos.
Outra questão importante nesta obra, e que se faz notória e é atestada pelo próprio autor, é que o multiculturalismo aqui observado se torna naturalmente matéria-prima para uma Sociologia "universalista" (e, porque não dizer, também de uma nova Paleontologia), integrando desta forma profundamente ambas as disciplinas, para além de quaisquer tentativas de separar cronologicamente, por exemplo, e de forma artificial, a ambas (do tipo: antropologia trata do passado, e sociologia trata do futuro).
Este é, portanto, o livro-texto de uma Antropologia "viva", paracadêmica como se diria, que se inspira todo o tempo em alguns dos maiores nomes da ciência antropológica mundial, como Levi Strauss, Carlos Castañeda e os "nossos" Gilberto Freire e Darcy Ribeiro. Para ser adotado por uma Universidade do Futuro.
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O multiculturalismo surge hoje como como um novo valor, num mundo em busca de novos paradigmas de experiência e também de sobrevivência. Nada mais interessante do que encontrar esta prática não apenas como uma novidade e uma ("tentativa" de) invenção moderna, mas como algo já praticado e observado pelos povos da Antiguidade. Especialmente, talvez, através desta construção cultural que é o Estado, nos moldes do Império antigo em especial, mas também nos valores dos sábios que muitas vezes orientaram e dirigiram algo secretamente o rumo das sociedades através dos tempos, e cuja presença não deixa de ser lembrada nesta obra, com o papel de destaque que seguramente merece. Porque estudar uma cultura sob qualquer outro ponto de vista, que não aquele da própria cultura, seria certamente uma traição e flagrante distorção dos fatos.
Outra questão importante nesta obra, e que se faz notória e é atestada pelo próprio autor, é que o multiculturalismo aqui observado se torna naturalmente matéria-prima para uma Sociologia "universalista" (e, porque não dizer, também de uma nova Paleontologia), integrando desta forma profundamente ambas as disciplinas, para além de quaisquer tentativas de separar cronologicamente, por exemplo, e de forma artificial, a ambas (do tipo: antropologia trata do passado, e sociologia trata do futuro).
Este é, portanto, o livro-texto de uma Antropologia "viva", paracadêmica como se diria, que se inspira todo o tempo em alguns dos maiores nomes da ciência antropológica mundial, como Levi Strauss, Carlos Castañeda e os "nossos" Gilberto Freire e Darcy Ribeiro. Para ser adotado por uma Universidade do Futuro.
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