SHAMBHALA - O Retorno à Ocidentalidade

(168 páginas, Editorial Agartha, AP, 2009, R$ 28,00)
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Têm sido buscadas definições precisas para aqueles mitos primordiais dentre os quais se acha o conceito de Shambhala. Na literatura tibetana, de onde deriva este último, três níveis de compreensão são oferecidos, através da famosa obra do III° Panchen Lama intitulada Caminho para Shamballa, a saber: um sendeiro iogue, uma terra mítica, e uma realidade geográfica.
Compreende-se, pois, que a visão de Shambhala como Reino de Luz na Terra, represente realmente a abordagem mais perfeita e completa deste Princípio. Shambhala pode realmente manifestar-se, e assim o faz ciclicamente, ainda que suas raízes últimas permaneçam absolutamente inacessíveis aos planos materiais, protegidas e perenes.
Shambhala é a Montanha sagrada onde Moisés subiu para encontrar a Sarça ardente, para dalí receber as Leis que deveriam reger seu povo que caminhava pelo deserto da iniciação, na direção de um novo mundo, a sua Terra Prometida. Shambhala é a "Casa do Pai", e se manifesta periodicamente a fim de fazer conhecer o Reino de Deus sempre existente nas almas que realizam a Verdade, e que deve voltar a se expressar na terra ciclicamente, a fim de elevar a humanidade e salvar o planeta.
Hoje, vivemos um tempo de completa desagregação institucional, em função do esgotamento do ciclo evolutivo-maior da humanidade, que lhe apresenta já novos e decisivos desafios. Através das profundas transformações que a sociedade está passando, surgirá a conscientização da necessidade de se vir a experimentar um novo (ou eterno) padrão de coisas. Para isto, vem sendo fundado um novo Ashram solar na humanidade, no berço da nova Raça-Raiz, as Américas, e no lugar de maior e mais nobre síntese racial possível.

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